Vacinas

Disponiveis no SUS e na rede privada de saúde
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Pessoas imunossuprimidas não podem tomar qualquer tipo de vacina

Pois dependendo da composição, podem correr o risco de desenvolver quadro graves de doenças que pretendiam evitar. É fundamental sempre consultar o médico de confiança antes de tomar qualquer iniciativa de imunização.
 
 O Ministério da Saúde oferece gratuitamente diferentes tipos de vacinas. É importante estar atento ao calendário básico de vacinação. Veja aqui a lista das vacinas que precisam ser aplicadas em cada fase da vida:

Vacinas: Infância - SUS

Ela é obtida a partir de bactéria viva atenuada. A aplicação é via intradérmica (injeção sob a pele), logo após o nascimento do bebê. O Ministério da Saúde recomenda uma dose de reforço de seis a dez anos. A tuberculose é uma doença contagiosa grave, que acontece pela infecção de bactérias que atingem principalmente os pulmões.

Ela é feita a partir do rotavírus vivo, mas enfraquecido. A primeira dose deve ser administrada entre os 2 e 3 meses de idade. A segunda dose é a partir dos 4 meses. O rotavírus é um dos principais agentes das doenças diarreicas agudas e uma das mais importantes causas de diarreia grave em crianças menores de cinco anos.

Essa vacina é constituída por dez sorotipos de pneumococos (bactérias). Sua administração acontece por injeção intramuscular em três doses, sendo a primeira aos 2 meses e as demais após 1 mês da aplicação de cada uma delas. Uma dose de reforço é indicada aos 12 meses de idade. Seu objetivo é combater a Doença Pneumocócica Invasiva (incluindo sepse, meningite, otite, pneumonia bacterêmica e bacteremia).

Ela é feita a partir de bactéria inativada e protege contra meningites e doenças meningocócicas, infecções generalizadas, causadas pela bactéria meningococo dos tipos A C, W e Y. É injetável e nas crianças deve ser aplicada em duas doses, aos 3 e 5 meses de vida, com uma dose de reforço preferencialmente aos 12 meses de idade. A meningite meningocócica é a infecção das membranas que recobrem o cérebro, causada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo). É uma doença bastante grave.

É produzida a partir de polivírus vivo atenuado. Sua aplicação é via oral, em três doses com intervalo de 60 dias entre cada dose – aos dois, quatro e seis meses de idade, com reforço aos 15 meses. No Brasil, inclusive, todas as crianças menores de cinco anos de idade devem receber a vacina, mesmo se já estiverem com as vacinas em dia. A poliomielite é uma doença contagiosa, provocada por vírus e caracterizada pela paralisia súbita, geralmente nas pernas. A transmissão acontece por meio do contato com pessoas infectadas ou contato com fezes, água e alimentos contaminados.

Ela é feita a partir de combinação de vírus vivo atenuado. A aplicação é por injeção subcutânea (sob a pele), em apenas uma dose. Ela é indicada para crianças com 12 meses de idade e também nos momentos em que ocorrerem campanhas de vacinação. O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. Ele também facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e pode levar à morte, especialmente em crianças pequenas. A rubéola é provocada por vírus que causa febre e manchas vermelhas na pele, por todo o corpo. Já a caxumba é uma doença viral, que pode causar febre e aumento das glândulas responsáveis pela produção de saliva e, em alguns casos, das que ficam sob a língua ou mandíbula. Um dos maiores problemas é quando a caxumba “desce”, podendo atingir os testículos ou ovários.

Ela é feita a partir de combinação de vírus vivo atenuado. A aplicação é por injeção subcutânea (sob a pele), em apenas uma dose. A recomendação é uma primeira dose da vacina tríplice viral aos 12 meses e uma segunda dose com a tetra viral, aos 15 meses de vida. A varicela, conhecida popularmente como catapora, é uma infecção viral altamente contagiosa e tem como principal sintoma a irritação na pele, com o surgimento de bolinhas/bolhas vermelhas. O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. Ele também facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia e pode levar à morte, geralmente em crianças pequenas. A rubéola é provocada por vírus que causa febre e manchas vermelhas na pele, por todo o corpo. Já a caxumba é uma doença viral, que pode causar febre e aumento das glândulas responsáveis pela produção de saliva e, em alguns casos, das que ficam sob a língua ou mandíbula.

Essa vacina é uma combinação de cinco vacinas individuais em uma. Ela protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b. sua aplicação é por meio de injeção intramuscular e deve ser aplicada em três doses, sendo a primeira aos 2 meses de idade, a segunda aos 4 meses e a terceira aos 6 meses. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina, que atinge as amígdalas, a faringe, o nariz e a pele, provocando placas branco-acinzentadas no corpo. O tétano é uma infecção causada por uma toxina produzida pelo bacilo tetânico, que entra no corpo por meio de ferimentos ou lesões na pele, e atinge o sistema nervoso central, causando contrações, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço. A coqueluche é uma doença infecciosa que compromete o aparelho respiratório, causando muita tosse. A Hepatite B é causada por vírus, e provoca mal-estar, febre, dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos e também pele amarelada. Na forma grave, a doença pode causar infecção crônica do fígado e até mesmo, na idade adulta, levar a um câncer neste órgão. Já o Haemophilus é uma bactéria que causa um tipo de meningite, além de sinusite e pneumonia.

É composta pelo antígeno do vírus da Hepatite A inativado e por isso não tem como causar a doença. Sua administração é intramuscular e indicada para crianças de 15 meses a 5 anos de idade. A Hepatite A, também conhecida como hepatite infecciosa, é uma doença transmissível, causada pelo vírus HAV. Seus sintomas são inespecíficos, mas podem se manifestar como fadiga, mal-estar, febre, dores musculares e urina escura.

Ela é feita a partir do próprio vírus da Hepatite B, mas por não ter o DNA viral, não causa a doença. Sua aplicação é intramuscular e são necessárias três doses da vacina, sendo a primeira logo após o nascimento, a segunda 30 dias após a primeira, e a terceira 6 meses após a primeira. A Hepatite B é causada por vírus, e provoca mal-estar, febre, dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos e também pele amarelada. Na forma grave, a doença pode causar infecção crônica do fígado e até mesmo, na idade adulta, levar a um câncer neste órgão.

Ela é feita a partir do próprio vírus vivo causador da Febre Amarela (Flaviviridae), mas atenuado. Sua aplicação é com injeção subcutânea. Nas regiões em que há um maior número de casos (endêmicas), a indicação é a partir dos 6 meses de idade. Nas demais áreas, ela pode ser aplicada aos 9 meses de idade. É importante ressaltar que a vacina protege o organismo por apenas 10 anos, por isso é preciso tomar a dose de reforço. Esta é uma doença infecciosa causada, no Brasil, por um vírus transmitido pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes. Ela se caracteriza por febre alta, dor de cabeça, náuseas e até mesmo sangramento no fígado, cérebro e rins.

Essa vacina é feita a partir de vírus inativado e protege contra quatro subtipos do vírus HPV. Nas crianças, pelo sistema público de saúde, sua indicação é apenas para meninas de 9 a 14 anos. Sua aplicação acontece de maneira intramuscular e deve ser em três doses, sendo a segunda 6 meses após a primeira, e a terceira 5 anos após a primeira dose. O vírus HPV é a principal causa do câncer do colo do útero, o terceiro tipo de neoplasia mais comum entre as mulheres. A imunização objetiva reduzir a incidência e a mortalidade pela doença.

Essa vacina é feita a partir de vírus inativado e protege contra quatro subtipos do vírus HPV. Sua indicação é para meninos de 9 a 14 anos e a aplicação acontece de maneira intramuscular, em duas doses, com seis meses de intervalo entre elas. A imunização objetiva proteger os meninos contra os cânceres de pênis, garganta e ânus, doenças que estão diretamente relacionadas com o HPV.

É produzida a partir da inoculação do vírus inativado em ovos embrionados de galinhas. Após um período de incubação, ela passa por diferentes etapas em laboratório, até chegar ao resultado final. No sistema público, está disponível a vacina trivalente, que protege contra uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B linhagem Victoria. Este imunizante é injetável e o número de doses é estabelecido de acordo com a faixa etária: Crianças de 6 meses a 2 anos: duas doses, com intervalo mínimo de 3 semanas. Crianças de 3 a 8 anos de idade: duas doses, com intervalo mínimo de 3 semanas. Crianças a partir de 9 anos: dose única. Seu objetivo é proteger contra o vírus da Influenza e contra as complicações que ele pode causar, como as pneumonias bacterianas secundárias.

 Coronavac:  A vacina do Instituto Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac é feita a partir do próprio vírus causador da COVID-19, mas inativado. Ou seja, com o vírus morto, ele fica incapaz de causar contaminação por meio da vacinação

 Pfizer:  Esse imunizante, feito em parceria com a BioNTech, é baseado no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o vírus causador da COVID-19. O mRNA sintético, produzido em laboratório, passa instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas, essas proteínas (também chamadas de antígenos) estimulam a resposta do sistema imune, oferecendo proteção para quem recebeu a vacina. Sua indicação é para bebês a partir dos 6 meses de idade e, neste público, a formulação da vacina possui uma concentração e um estabilizante diferentes.

Vacinas: Adulto - SUS

Ela é feita a partir do próprio vírus da Hepatite B, inativado. Sua aplicação é intramuscular e é indicada para todos os adultos que não foram vacinados quando crianças, ou que não receberam as doses completas. O esquema vacinal irá depender da situação de cada indivíduo. Caso não tenha recebido nenhum esquema, serão 3 doses, sendo a segunda 1 mês após a primeira, e a terceira, 6 meses após a segunda. A Hepatite B é causada por vírus, e provoca mal-estar, febre, dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômitos e também pele amarelada. Na forma grave, a doença pode causar infecção crônica do fígado e até mesmo levar a um câncer neste órgão.

Ela é fabricada a partir das toxinas de bactérias, mas é inativada. Sua aplicação acontece por meio de injeção intramuscular e as doses irão depender da situação vacinal individual: adultos não vacinados devem tomar três doses, com intervalo de dois meses entre elas. Já aqueles que receberam a vacina na infância devem tomar uma dose de reforço a cada dez anos. A difteria é causada por um bacilo, produtor de uma toxina, que atinge as amígdalas, a faringe, o nariz e a pele, provocando placas branco-acinzentadas. O tétano é uma infecção causada por uma toxina produzida pelo bacilo tetânico, que entra no corpo por meio de ferimentos ou lesões na pele, e atinge o sistema nervoso central, causando contrações, dificuldade em engolir e rigidez no pescoço.

Ela é feita a partir do próprio vírus vivo causador da Febre Amarela (Flaviviridae), mas atenuado. Sua aplicação é com injeção subcutânea. A indicação é para adultos que vivem em regiões onde há grande número de casos e também para aqueles que vão viajar para locais onde a Febre Amarela está presente. Salientamos que a vacina protege o organismo por apenas 10 anos, por isso é preciso tomar a dose de reforço. Esta é uma doença infecciosa causada, no Brasil, por um vírus transmitido pelos mosquitos Haemagogus e o Sabethes. Ela se caracteriza por febre alta, dor de cabeça, náuseas e até mesmo sangramento no fígado, cérebro e rins.

Ela é feita a partir de combinação de vírus vivo atenuado. A aplicação é por injeção subcutânea (sob a pele), em apenas uma dose. Ela é indicada para adultos que não receberam a vacina quando crianças. O sarampo é uma doença muito contagiosa, causada por um vírus que provoca febre alta, tosse, coriza e manchas avermelhadas pelo corpo. Ele também facilita o aparecimento de doenças como a pneumonia. A rubéola é provocada por vírus que causa febre e manchas vermelhas na pele, por todo o corpo. Já a caxumba é uma doença viral, que pode causar febre e aumento das glândulas responsáveis pela produção de saliva e, em alguns casos, das que ficam sob a língua ou mandíbula. Um dos maiores problemas é quando a caxumba “desce”, podendo atingir os testículos ou ovários.

Pfizer: Esse imunizante, feito em parceria com a BioNTech, é baseado no RNA mensageiro, ou mRNA, que ajuda o organismo a gerar a imunidade contra o vírus causador da COVID-19. O mRNA sintético, produzido em laboratório, passa instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do vírus. Uma vez produzidas, essas proteínas (também chamadas de antígenos) estimulam a resposta do sistema imune, oferecendo proteção para quem recebeu a vacina. Os resultados de eficácia global são de 95%, a partir de 7 dias após a segunda dose.

Coronavac:  A vacina do Instituto Butantan e da farmacêutica chinesa Sinovac é feita a partir do próprio vírus causador da COVID-19, mas inativado. Ou seja, com o vírus morto, ele fica incapaz de causar contaminação por meio da vacinação. Na fase 3 das pesquisas, o imunizante apresentou eficácia global de 62,3% e uma efetividade de mundo real acima de 90%. Para tais resultados, é importante tomar duas doses.

AstraZeneca – Oxford – Fiocruz é baseada em vetores virais. Então, o adenovírus do Chipanzé, modificado em laboratório, é utilizado para carregar DNA da proteína Spike, presente no SARSCoV-2, que é a principal causadora de infecção do vírus nas células humanas. Dessa forma, o corpo passa a combater o vírus. Sua eficácia é de 62% a 90% no combate à COVID-19, a partir de duas doses.

Janssen:  Este imunizante utiliza a tecnologia de vetor viral não replicante, parecida com a vacina da AstraZeneca. Neste caso, um pedaço da proteína S do vírus SARS-CoV-2 é injetada em um adenovírus (aqui, o vírus do resfriado) e serve para transportar material genético, para que o próprio corpo combata o vírus causador da COVID-19. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a eficácia global é de 67%. Inicialmente, sua aplicação era de dose única.

É produzida a partir da inoculação do vírus inativado em ovos embrionados de galinhas. Após um período de incubação, ela passa por diferentes etapas em laboratório, até chegar ao resultado final. No sistema público, está disponível a vacina trivalente, que protege contra uma cepa A/H1N1, uma cepa A/H3N2 e uma cepa B linhagem Victoria. Nos adultos, a aplicação é de dose única

VACINAS QUE ESTÃO SOMENTE NA REDE PRIVADA DE SAÚDE:

Infância e Adolescência

Essa vacina protege contra difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influemzae do tipo B, poliomielite e Hepatite B. Sua aplicação é intramuscular e é indicada para crianças a partir de 2 meses até 7 anos de idade.

Ela é feita a partir de vírus vivo da dengue, mas atenuado. É recomendada para crianças a partir de 9 anos de idade, que sejam soropositivas para a dengue. São recomendadas três doses, com intervalo de seis meses entre elas. A dengue é uma doença viral, transmitida por mosquitos, que ocorre em áreas tropicais e subtropicais. Pessoas infectadas com o vírus pela segunda vez têm um risco significativamente maior de desenvolver doença grave, com quadros hemorrágicos.

É indicada, na rede privada, para pacientes portadores de asplenia anatômica ou funcional, deficiência de complemento ou pessoas em uso de biológicos que interferem na vida do complemento. São indicadas duas doses, com intervalo de um a dois meses entre elas. Essa é uma vacina com vírus inativado e objetiva proteger contra meningites e infecções generalizadas causadas pela bactéria meningococo do tipo B.

É indicada para adolescentes não vacinados na infância para a Hepatite A. Deve ser aplicada em duas doses, com esquema de 6 meses entre elas.

Indicada para menores de 16 anos, em duas doses, com 6 meses de intervalo entre elas. A partir dos 16 anos, são três doses. A vacinação combinada é uma opção para substituir as vacinas isoladas para Hepatites A e B.

Adultos

Ela é feita a partir de vírus vivo, mas atenuado. Sua indicação é a partir dos 50 anos, com esquema de dose única e aplicação subcutânea. Também há a vacina de vírus inativado, com aplicação em duas doses. Herpes-zóster é uma doença viral causada pela reativação do vírus Varicella Zóster, o mesmo que causa a varicela. O paciente pode apresentar bolhas na pele, especialmente no tronco, além de dor na região.

É indicada para adultos não vacinados na infância para a Hepatite A. Deve ser aplicada em duas doses, com esquema de 6 meses entre elas.

A vacinação combinada é uma opção para substituir as vacinas isoladas para Hepatites A e B.

É recomendada para adultos, mesmo que previamente infectados pelo vírus.

Deve ser aplicada em duas doses nos adultos, com intervalo de 1 a 2 meses entre elas.

É indicada para adultos de até 45 anos e recomendada para aqueles que já são soropositivos para a dengue. Devem ser aplicadas três doses com intervalo de 6 meses entre elas

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