Conferência, realizada pela Federação Internacional de Talassemia, reuniu gestores e pacientes para discutir diagnóstico e tratamento nas Américas
A Associação Brasileira de Talassemia (Abrasta) foi homenageada na 1ª Conferência Pan-Americana sobre Talassemia e Distúrbios Hemoglobínicos, que aconteceu em julho de 2025, e teve reconhecida sua trajetória na defesa dos direitos das pessoas com esse tipo de anemia hereditária no Brasil.
O evento, realizado em Washington (EUA), pela Federação Internacional de Talassemia (TIF), reuniu especialistas, gestores públicos e representantes de pacientes de toda a América para discutir avanços, desafios e soluções no cuidado integral.
Sandra Loggetto, hematologista e membro do Comitê Médico da Abrasta, recebeu um prêmio em nome da instituição. Durante a cerimônia, Merula Steagall foi homenageada pelo seu legado e sua atuação como presidente da associação.
O Comitê de Pacientes da Abrasta foi representado por Isabely Di Roberto. Ela compartilhou sua trajetória como pessoa com talassemia maior na mesa “Vozes dos pacientes – Jornadas pessoais pelas Américas: minha verdade, minha história”. Di Roberto também levou à discussão a realidade no Sistema Único de Saúde (SUS).
A programação do evento foi dividida para abarcar os avanços terapêuticos e científicos e as necessidades cotidianas dos pacientes. Nas sessões voltadas para pessoas com talassemia, foram discutidas questões como: saúde mental, avanços terapêuticos e qualidade de vida.
Um destaque foi a importância da transição do cuidado pediátrico para o adulto como forma de garantir continuidade e autonomia no tratamento.
Fonte: Comunicação Abrasta