Esta é mais uma conquista da Abrasta em nome dos pacientes!
Desde o início de 2021, o Brasil disponibiliza dois imunizantes aos brasileiros, com foco no combate ao novo coronavírus: Coronavc (Sinovac – Instituto Butantã) e a vacina da Oxford-AstraZeneca.
Como ainda não temos acesso à quantidade de doses para imunizar a população como um todo, o Ministério da Saúde (MS), por meio da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações do Departamento de Imunização e Doenças Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, criou o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a COVID-19.
Sendo assim, grupos prioritários vêm sendo vacinados nos diferentes Estados do país, como os profissionais que atuam na área da saúde, idosos, professores e pacientes transplantados. Agora, a boa notícia é que os portadores de talassemia maior, entre 18 a 59 anos, também entram nesta lista.
“De acordo com alguns estudos, a talassemia em si não é uma doença que aumenta a possibilidade, para o paciente, de contrair a COVID-19 em sua forma mais grave. Mas as comorbidades que ela pode trazer, como a insuficiência cardíaca ou até mesmo a retirada do baço, podem sim ser considerados fatores de risco e por isso a importância da vacinação”, ressalta a Dra. Sandra Loggetto, membro do Comitê Médico da Abrasta.
Ainda não há uma data específica, então fique atento às comunicações da Associação e também do MS.
Nosso departamento de Políticas Públicas vem trabalhando nesta pauta desde janeiro deste ano, quando enviou um ofício ao então ministro da saúde, General Eduador Pazuello, pedindo a revisão do Plano.
Esta é mais uma conquista da Abrasta, em nome de todos os portadores de talassemia do Brasil. Nosso compromisso é possibilitar o acesso ao melhor tratamento e qualidade de vida, sempre.
Leita também: Portadores de talassemia podem ser vacinados contra a COVID-19?
Fonte: Comunicação Abrasta.
