Como vimos, a pessoa com este tipo de talassemia tem uma vida normal, sem sintomas e sem a necessidade de realizar tratamentos. Por este motivo, este tipo de anemia não leva a óbito.
A talassemia menor, também conhecida como traço talassêmico, é uma condição genética hereditária em que a pessoa possui um gene talassêmico defeituoso. Isso resulta em uma produção reduzida de hemoglobina, que é a proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos glóbulos vermelhos do sangue.
As pessoas com traço talassêmico geralmente não apresentam sintomas ou apresentam sintomas leves, como anemia leve. No entanto, elas podem passar o gene defeituoso para seus filhos, aumentando o risco de seus descendentes desenvolverem talassemia maior, que é uma forma mais grave da doença.
O diagnóstico da talassemia menor pode ser feito por meio de exames de sangue que detectam a presença do gene defeituoso. O tratamento geralmente não é necessário, mas é importante que as pessoas com traço talassêmico sejam conscientes de sua condição e informem seus médicos ao realizar exames de sangue ou ao planejar ter filhos.
Embora a talassemia menor possa parecer assustadora, é importante lembrar que a maioria das pessoas que têm essa condição pode levar uma vida completamente normal e saudável.
As pessoas com traço talassêmico geralmente não apresentam sintomas graves ou duradouros, e muitas nem sequer percebem que têm a condição. Em casos raros, podem ocorrer anemia leve ou fadiga, mas isso é facilmente tratável e não deve impedir que as pessoas levem uma vida normal.
Para viver com talassemia menor, é importante manter hábitos de vida saudáveis. Uma dieta balanceada, rica em ferro e nutrientes, é essencial para manter a produção saudável de hemoglobina. Além disso, é importante evitar fumar e beber em excesso, pois isso pode agravar a anemia.
Em geral, a talassemia menor não deve impedir uma pessoa de levar uma vida normal e saudável. Com cuidados simples e atenção médica adequada, as pessoas com traço talassêmico podem desfrutar de uma vida plena e ativa.
Pessoas com traço talassêmico podem ter filhos, mas há um risco de transmitir a condição genética para a próxima geração. Se ambos os pais têm talassemia menor, há uma chance de 25% de que o filho nasça com talassemia maior, uma forma mais grave da doença.
No entanto, se apenas um dos pais tem traço talassêmico, o risco é menor. Nesse caso, há uma chance de 50% de que a criança herde o gene defeituoso, mas ela não desenvolverá talassemia maior, apenas o traço talassêmico.
É importante que as pessoas com talassemia menor informem seus médicos ao planejar ter filhos. Os médicos podem aconselhar sobre as opções de teste genético para determinar o risco de transmitir a condição para os filhos. O aconselhamento genético também pode ser útil para as pessoas entenderem melhor a condição e as opções de tratamento disponíveis.
Em alguns casos, o casal pode optar por fertilização in vitro com diagnóstico genético pré-implantacional (PGD), que é um procedimento que permite que os embriões sejam testados para detectar a presença do gene defeituoso antes de serem implantados no útero. Isso pode reduzir significativamente o risco de transmitir a talassemia maior para os filhos.
Em resumo, as pessoas com traço talassêmico podem ter filhos, mas é importante entender os riscos e as opções disponíveis. Consultar um médico e fazer testes genéticos pode ajudar a reduzir o risco de transmitir a condição para os filhos.
Esta informação não é verdadeira. Embora o portador tenha uma alteração genética que faz com que os glóbulos vermelhos possuam um tamanho menor que o normal, eles funcionam normalmente. Isso acontece porque o organismo cria um mecanismo de adaptação, fazendo com que os pacientes passem a produzir quantidades maiores de glóbulos vermelhos. Assim, se sintomas como cansaço, tontura, dores pelo corpo surgirem é importante procurar um médico para descobrir o que vem ocasionando.
Sim, é possível que o portador de talassemia menor precise tomar estas duas suplementações. Mas é importante ter cuidado.
O ferro só é indicado caso os exames mostrem que há deficiência de ferro no organismo. Porém, se ele for utilizado sem recomendação e por longos períodos, pode levar à uma sobrecarga de ferro causando danos em órgãos como o fígado e glândulas.
Já o ácido fólico não causa nenhum prejuízo se tomado sem real necessidade. Porém, ele só é indicado caso o paciente afirme que consome poucas folhas verdes cruas, ou seja, saladas. O ideal é que seja consumido um prato dessas folhas 4 vezes na semana.
Não há uma regra sobre qual a frequência que se deve ir ao médico, mas o indicado é ir pelo menos uma vez ao ano para realizar um check-up.
As mulheres devem prestar atenção no período menstrual para verificar se há uma perda de sangue aumentada e, nesse caso, ir ao médico o mais rápido possível.
No caso infantil, até 12 anos, é importante ter um acompanhamento mais de perto para garantir que a criança esteja com os níveis de vitaminas adequados e cresça saudável.
Lembrando sempre que é extremamente importante seguir as indicações do especialista.
Sim! Porém, é frequente que mulheres não talassemicas grávidas também precisem tomar. É normal que durante a gravidez haja uma queda do hematócrito e da hemoglobina. A diferença é que se recomenda um monitoramento mais frequente dos índices hematimétricos, podendo ser mensal em grávidas com a talassemia menor. Além, é claro, de sempre manter contato com o obstetra para ter informações do desenvolvimento do feto e qual o melhor tipo de parto, normal ou cesariana.
Na imensa maioria das vezes a gestação decorre como se fosse uma mulher sem o traço talassêmico e raramente apresenta algum perigo para o feto.
Não. A talassemia menor por si não leva a outros problemas hematológicos, especialmente a doenças malignas.
O que acontece frequentemente é a indicação do uso do ácido fólico, já que por apresentar uma maior produção de glóbulos vermelhos, o organismo dessas pessoas tem também um consumo aumentado do ácido. O importante é estar sempre em contato com o médico para não realizar tratamentos não recomendados.
Depende. A talassemia menor não afeta o funcionamento dos órgãos, então pessoas com essa condição genética podem sim optar por esse tipo de doação. Ser um doador voluntário de sangue também é possível, desde que a hemoglobina esteja igual ou maior a 13 g/dl para homens, e 12,5 g/dl para mulheres.
As crianças com a talassemia menor são iguais as crianças sem o traço, desde que se alimentem corretamente e não apresentem outras doenças. Espera-se que elas tenham um crescimento nas faixas normais da população em geral.
Espera-se uma qualidade de vida normal. Não há restrições para as pessoas com esse tipo de talassemia. Claro que para atividades de alta performance, como maratonas e longas competições de nado, o paciente com talassemia menor talvez não consiga a mesma performance, mas não está impedido de fazê-las.
Atualmente, os estudos estão mais voltados para a prevenção do nascimento de crianças com talassemia maior a partir de um casal com talassemia menor. Para a talassemia menor em si, não há novidades.
Como vimos, a pessoa com este tipo de talassemia tem uma vida normal, sem sintomas e sem a necessidade de realizar tratamentos. Por este motivo, este tipo de anemia não leva a óbito.
Continue navegando nas páginas da ABRASTA, que iremos continuar a te explicar tudo sobre a talassemia incluindo tratamentos, subtipos da talassemia beta, como viver bem com a talassemia, e muitas outras questões.
Depende. Há um estudo em pacientes com talassemia menor que, após tomarem o L-Carnitina, apresentaram uma elevação dos níveis desta substância e se sentiram melhor.
Mas não é um estudo com conclusões precisas, porque houve falha no seu método. Além disso, os estudos foram realizados principalmente no Oriente Médio, então os costumes e estilo de vida são diferentes dos nossos e os resultados podem sofrer alterações.
Então sim, esse medicamento pode ser benéfico para alguns pacientes, mas é preciso ter cautela. Os sintomas devem ser investigados para se ter certeza que eles estão de fato sendo causados pelo baixo nível da L-Carnitina.
This website uses cookies.