A transfusão de sangue é uma terapêutica de suporte importante para a prática da medicina atual, com procedimentos cirúrgicos cada vez mais ousados, transplantes e drogas antineoplásicas agressivas. A forma de obtenção do sangue e seus componentes para transfusão têm incorporado, ao longo do tempo, tecnologias que tornam o produto cada vez mais seguro, minimizando os riscos da transfusão. No entanto, apesar de extremamente segura nos dias atuais, a terapêutica transfusional apresenta riscos imediatos ou tardios, que podem comprometer a situação clínica e a vida do paciente.
Toda a tecnologia incorporada ao processo de produção dos hemocomponentes nos últimos 30 anos foi capaz de reduzir de forma eficaz o risco de doenças transmissíveis pelo sangue, mas insuficiente para abolir completamente a possibilidade de sua ocorrência. No entanto, os riscos associados ao manuseio da transfusão, desde sua indicação, escolha do componente adequado à situação clínica do paciente, administração e monitoramento do procedimento transfusional, independem da tecnologia agregada e estão vinculadas principalmente à qualificação dos profissionais envolvidos nessas etapas da transfusão, em sua maioria, realizadas fora do serviço de hemoterapia.
O reconhecimento da ausência de domínio técnico dos médicos sobre as particularidades inerentes a indicação dos hemocomponentes, suas características e riscos associados tem motivado o desenvolvimento de estratégias para melhoria do conhecimento dos profissionais sobre a medicina transfusional. Essas ações visam oportunizar a melhor utilização do arsenal de produtos de hemoterapia disponíveis, para promoção de uma assistência melhor e mais segura ao paciente.
O sangue e seus componentes são um recurso terapêutico especial, obtido apenas a partir de doações voluntárias e altruístas, que não podem ser desperdiçados ou mal utilizados. Além disso, é um procedimento de alto custo e sua coleta, produção e distribuição envolvem utilização de recursos financeiros, materiais e humanos, principalmente no âmbito de serviços públicos de saúde integrantes do SUS.
Portanto, o EducaSangue surgiu da necessidade de promover o uso racional do sangue entre os profissionais de saúde, em especial os prescritores, em busca da correta utilização deste recurso terapêutico com base em evidências proporcionadas por estudos científicos recentes, minimizando riscos e potencializando os benefícios inerentes à transfusão.
As informações completas podem ser vistas em www.educasangue.com.br ou por meio do app EducaSangue, disponível na Apple Store e Google Play.
Fonte: Hemoce
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